A verdade é que a nossa alma ama tudo e a todos.

A maioria chama de amor, no entando, é simplesmente se sentir bem com alguma coisa ou com alguém. Por isso podemos nos apaixonar por um trabalho ou uma pessoa e nos desapaixonarmos facilmente.

Essa confusão se da pelo fato que somos condicionados a pensar no amor como um sentimento difuso e "bom". O que a maioria chama de Amor eu chamo de Humor.

Embora nossa alma ame tudo e a todos, é absolutamente normal quando nós não gostamos de tudo e de todos, porque vivemos na terra com personalidades muito distintas, preferências distintas e gostos e aversões distintos. E o nosso direito de se sentir bem existe dentro da gente e somente dentro da gente, ninguém tem a autoridade de fazer com que nos sintamos bem ou mal, eles podem tornar isso fácil ou difícil, mas no final somos nós que estamos no comando.

A maneira de amar mesmo quando a gente não "gosta" é perceber que cada alma está em uma jornada de descobrir sua luz e sua verdade. Cada alma tem sua própria dor e está fazendo o melhor que pode. Mas seja honesto consigo mesmo a respeito se você gosta ou não dessas pessoas.

"Os outros são quem são. A vida é como é. Eu sou quem sou."

Já fazemos isso de várias maneiras, quando amamos uma criança que se comporta mal, quando amamos um cão ou um gato quando eles fazem bagunça, porque conseguimos reconhecer a pureza do amor que existe nesses seres. Podemos fazer isso com outros seres humanos também, mesmo quando não gostamos deles, mesmo tendo que estabelecer um limite, mesmo que seja só para ir embora e respeitar sua luz.

As vezes, sentimos uma enorme vontade de falar tudo o que a pessoa fez ou faz para nos deixar tão mal humorados, tão irritados. E quem nunca fez isso?

Nos último meses, passei por situações onde ponderaram o ego, a rejeição, o apego, o controle e o descontrole dos meus próprios sentimentos e pensamentos, o resultado foi o pior possível: crises, vontade de sumir, de me esconder por vergonha e medo. O medo tomou conta de tudo em mim e eu ainda estou tentando me livrar dele.

Quando recebi essa mensagem, a qual me inspirei para escrever essa postagem, percebi que a minha confusão é a mesma que a maioria das pessoas, não sabemos diferenciar o simples amor verdadeiro do complexo gostar de algo ou alguém porque a situação nos agrada. E nos sentimos culpados quando não gostamos porque nossa alma sente e reconhece o amor verdadeiro, ficamos confusos querendo resgatar novamente o sentimento de bem-estar ao lado da pessoa e quando não conseguimos achamos que perdemos o amor.

É muito mais fácil amar quando a vida facilita, mas podemos aprender a fazer isso quando é difícil também, requer prática e disposição... mas no final dizem que é uma liberdade feliz...